quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Entrevistas SWCP: Axel Dench

Axel Dench é um ex-basquetebolista profissional australiano que participou no episódio III de Star Wars no papel do Wookiee Merumeru.


SWCP: Fale-nos da sua participação no 3º episódio da saga Star Wars.

A.D: Eu jogava basquetebol numa cidade ao Sul de Sidney onde estava a ser filmado, quando todos os clubes receberam uma chamada telefónica a pedir gente com mais de 2 metros de altura para entrar e ser testada. Passei o teste de altura e passei nos 12 meses seguintes, a testar/usar vários trajes que começaram com formas de fibra de vidro em todo o corpo, tendo posteriormente usado crina de cavalo entalhada no traje, até este ficar completo. Tenho de dizer que foi bastante fixe saber que o meu traje foi exibido em todo o mundo em exposições de Star Wars e que não se ajustava a ninguém a não ser a mim!

Depois voltei para Sidney desde a Nova Zelândia onde eu jogava e ao longo desse percurso de alguns dias, filmámos as nossas cenas. Houve seis de nós com esses trajes, assim o que eles fizeram foi a modificação exterior das armaduras e refilmar-nos no local onde tínhamos estado nas rodagens anteriores, assim o que começou com seis Wookiees acabou por parecer centenas deles após editarem todos nós em conjunto na versão final.

Foi uma experiência bastante surreal, já que o diretor do estúdio esteve lá e ajudou-me a sair do local onde rodávamos para receber uma ovação no final da minha cena porque eu tinha dado tudo por tudo e estava exausto, fiquei ao lado do Temuera Morrison (Jango Fett) na zona dos lanches e acidentalmente, comi o seu lanche o que é algo você não faz diariamente!



SWCP: Fez mais alguns papéis em filmes e séries como: Bill & Ted´s,Grange Hill,etc.Está a pensar em seguir definitivamente a carreira de ator?

A.D: Engraçadamente, esses créditos em filmes foram acidentalmente postos na minha página da IMDB pois não participei neles. Estive efetivamente para participar em `Bill and Teds´ mas infelizmente acabou por não se concretizar.

SWCP: Ainda está ligado de alguma forma ao basquetebol?

A.D: Ainda joguei na última temporada numa liga menor mas tive de fazer uma reconstrução completa do tornozelo e sendo assim decidi que devia parar de jogar. Sou o presidente do meu clube apesar de não ter uma função como jogador, mas que acaba também por ser agradável.

SWCP: Com 2,11mt de altura, e pesando cerca de 110 kg que dificuldades encontra mais no seu dia-a-dia?

A.D: Acho que viajar, comprar sapatos e roupa, etc. são as coisas mais complicadas. Penso que posso contar pelos dedos de uma mão,as vezes que fui capaz de entrar numa loja e comprar algo que não tenha sido feito por encomenda.

E nas viagens aéreas, se eu comprar um lugar na classe económica e não ficar nos lugares ao pé da saída, eu realmente luto por qualquer voo que tenha mais de 1 hora.

SWCP: Por falar em dificuldades, custou-lhe muito usar o traje do Wookiee Merumeru?

A.D: O traje não era tão mau assim pois como tinha uma tubulação em borracha que bombeava água fria durante as pausas nas filmagens para nos manter frescos, e também tínhamos um filtro de ar que nos ajudava quando precisávamos de algum ar. O único problema que realmente tive foi com as botas, em que tinha os pés em cima delas, cortavam a circulação aos meus dedos dos pés quando as usava, portanto os meus dedos dos pés ficaram entorpecidos durante 3-4 anos posteriormente o que foi um bocado desconfortante nos meus dias de jogos mais sérios.

À parte disso, nada demasiado sério!

SWCP: Gostaria de enviar uma mensagem aos seus fãs?

A.D: Não sei quantos fãs tenho realmente lá fora mas se os tiver, quero apenas agradecer-lhes pelas cartas que me têm enviado e pelo vosso interesse no meu papel em Star Wars. Foi uma experiência assombrosa que sei que direi aos meus filhos quando crescerem e podermos ver o filme em conjunto.

Obrigado mais uma vez e que a Força esteja convosco!

English Version:

Axel Dench is a former professional basketball player who played the role of Wookiee Merumeru in Star Wars: Episode III.


SWCP: Tell us about your participation in Star Wars: Episode III.

A.D: I was playing basketball in a city just south of Sydney where it was being filmed, and a casting call went out to all clubs asking for people over 6'10" to come in and be tested. I passed the height test and over the next 12 months went through a number of costume fittings which started with full body fiberglass casts, through to having the horse hair strands individually sown into the suit, until it was complete. I have to say it's pretty cool to know that moving around the world from Star Wars exhibit to exhibit is my costume which fits no one but me! I then flew back to Sydney from New Zealand where I was playing and over the course of a few days we shot our scenes. There were 6 of us in costume so what they did was change out armour and reshoot us standing next to where we'd been in the previous shot, so what started with 6 Wookiee's ends up looking like hundreds after they edited us all together in the final version.

It was a pretty surreal experience in that the head of the studio was there and helped me off the floor to receive a standing ovation at the end of my shoot because I'd given it my all and was exhausted, and I stood next to Temuera Morrison (Jango Fett) in the buffet line and accidently took his food which is something you won't do everyday!

SWCP: You also participated in other movies/series such us Bill & Ted´s, Grange Hill, etc.Are you thinking in following definitely the actor´s career?

A.D: Funnily enough those screen credits have accidentally been put on my IMDB page and I wasn't in those films. I would have been pumped to be in Bill and Teds but no go I'm afraid.

SWCP: Are you still connected in any way to basketball?

A.D: I was still playing last season in a minor league but just had a full ankle reconstruction so have decided enough is enough. I'm the president of my club though so still have a role to play in the game which is nice.

SWCP: Standing 211 cm and weighs 243 Lbs, which difficulties do you find in your life?

A.D: I guess travel, buying shoes and clothes, etc are the tough things. I think I can count on one hand the number of times I've been able to walk in to a shop and buy something off the shelf that hasn't been custom made. And travel wise, if I'm ever in economy and don't get the exit seats I really struggle for any flights over 1 hour.

SWCP: Speaking in difficulties, did you have any to wear the Merumeru´s costume?

A.D: The costume wasn't too bad as we had rubber tubing sown in to it that they'd pump cold water through in-between takes to keep us cool, and we also had a minder with us who'd help us in and out when we needed some air.

The only problem I did have was that the boots, that had the feet over the top of them, cut off the circulation to my toes when I wore them, so my toes were numb for 3-4 years afterwards which was a bit awkward in my serious playing days. Apart form that nothing too serious!

SWCP: Would you like to leave a message for your fans?

A.D: I don't know how many actual fans I have out there but if I do, I just wanted to thank you for the letters you send and the interest you take in my time in Star Wars. It was an amazing experience that I know I'll tell my kids about when they grow up and we can watch the movie together. Thanks again and may the force be with you!



Passatempo:Star Wars Angry Birds




Lançamos a partir de hoje o último passatempo das celebrações do nosso VI aniversário,com prémios aliciantes da linha Star Wars Angry Birds fabricados pela Hasbro que gentilmente nos ofereceu vários produtos desta linha.Iremos escolher três vencedores aleatóriamente que receberão cada, um pack composto por um Battle Game,um Power Battlers e uma saqueta com um personagem.Os concorrentes terão de responder corretamente às seguintes questões:1) Que banda de Rock alternativo atuou na festa do nosso 6º aniversário?2) Que atriz entrevistada pelo SWCP é a voz da Padmé Amidala na série animada Star Wars:Clone Wars?3) Que linha de Star Wars da Hasbro foi noticiada no nosso blogue a 15 de Fevereiro de 2013?As respostas terão de ser enviadas para o nosso e-mail com o nome completo e contato telefº dos respetivos participantes até ao dia 30 de Março de 2013.Os prémios serão entregues em mão na zona de Lisboa;Caso queiram que sejam enviados pelo correio,terão de pagar os respetivos portes de envio.O prazo de reclamação dos prémios termina após 30 dias da sua notificação,sendo entregue a outro concorrente que será escolhido por sorteio.Boa sorte!!



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Queres aprender a manejar sabres de luz?

Os aficionados de Star Wars Alain Bloch e Matthew Carauddo,fundaram em Fevereiro de 2011 Os Cavaleiros da Golden Gate.O objetivo desta organização sediada em São Francisco/E.U.A,é ensinar a manejar os sabres de luz de modo seguro em combates coreografados.Cada aula dura cerca de três horas custando um pouco mais de 7 Euros,sendo o equipamento fornecido pelos instrutores.Há ainda aulas de meditação.Mais informações acraca dsta organização: http://goldengateknights.com/

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Na próxima 5ª feira vamos entrevistar um Wookiee...

Na próxima Quinta feira iremos editar uma entrevista feita a um destes Wookiees.Qual será?

Star Wars Insider:Edição nº 139

A edição nº 139 da revista Star Wars Insider,apresenta um guia exclusivo de toda a série animada Star Wars:Clone Wars que celebrou recentemente o seu 100º episódio.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Star Wars Pinball

  


A LucasArts em parceria com a Zen Studios,vai lançar ainda neste mês vários jogos DLC intitulados Star Wars Pinball para as seguintes plataformas: Pinball FX2 para a XBox Live
Zen Pinball2 para a Playstation,Mac e Appstore e Zen Pinball HD para o Google Play.Estes jogos apresentam personagens 3D interativos.Os respetivos downloads podem ser efetuados neste link:
http://www.starwarspinball.com  


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Entrevistas SWCP: Sergio Paez

O artista gráfico Sergio Paez,trabalha em animação,TV,videojogos e filmes. Especialista em arte concetual e digital,Paez trabalhou no filme e na série de animação Star Wars: Clone Wars entre 2008 e 2009.
SWCP: Como consegue visualizar conceitos através dos storyboards?


S.P: A minha abordagem para conceituar ideias começa com a pesquisa. Estudei exaustivamente exemplos de filmes e outras sequências inspiradas que são parecidas com as que estou a trabalhar. Eu também reúno fotografias e outros materiais de referência que preciso para completar o trabalho. Isso pode demorar um dia apenas para reunir o material de referência. O meu próximo passo é familiarizar-me com os personagens e as suas personalidades. Eu constantemente me pergunto "o que esses personagens fariam nessa situação e por quê?" Assim que eu tiver uma clara compreensão da personalidade e motivações de cada personagem eu posso projetar as sequências e assim refletir as ações adequadas para esses personagens. Para mim trabalhar com o Anakin Skywalker como um personagem, foi emocionante porque há tanta prefiguração sofrimento e paixão envolvidos na sua história. Por outro lado, ele é um Jedi jovem arrogante e impetuoso, mas que tem uma viagem ao longo da sua história e eventualmente cai profundamente no lado escuro. Eu sempre procurei oportunidades onde pudesse sugerir algumas das suas falhas de personagem que os fãs estão tão familiarizados com o episódio III dos filmes.

A base de tudo o que eu faço baseia-se na emoção. Para mim, a emoção é o verdadeiro motivador da ação humana. Compreender o que um personagem está a sentir e por que pode determinar como um personagem vai reagir numa situação em particular. Se eu conseguir a emoção certa tudo vai bater certo. Eu passei muitos anos a trabalhar as minhas habilidades no desenho e composição, assim a parte técnica da criação de uma imagem é menos um desafio para mim nesta altura. Mesmo assim, depois de ter a minha pesquisa e a batida emocional correta, transcrevo-a para o papel e depois começo a criar storyboards digitais usando um monitor Cintiq. Eu adoro trabalhar na encenação e com a câmara, e vou trabalhar e retrabalhar uma sequência até que sinta o preparo e ritmo certos nos meus desenhos. Espero que, se tudo estiver funcionando corretamente, eu tenha reunido corretamente as motivações e emocões do personagem, combinado com uma emocionante filmagem para fazer uma sequência vencedora tudo isto antes de terminar o prazo de apresentação do meu trabalho.

SWCP: Fale-nos um pouco acerca do seu trabalho no filme e na série Star Wars: Clone Wars.

S.P: Tive sorte por ter começado na primeira temporada de Clone Wars com uma equipa muito talentosa. Tive a oportunidade de trabalhar perto do começo da série e de ver crescer os personagens e os desenhos. A minha tarefa principal foi como artista de storyboard, mas de vez em quando tive a oportunidade de fazer desenhos de personagens. Projetei o General Grievous, os Skalder, alguns trajes, e outros personagens de fundo. Como uma equipa de história, também exploramos um novo método de desenvolvimento nos storyboards, diretamente em 3D.É um processo semelhante ao Previz ao que chamamos “História 3D” e foi também incorporada nova tecnologia que George Lucas estava a desenvolver.

Trabalhei nas temporadas I, II, e III inclusive no filme `A Guerra dos Clones’. Tínhamos sempre um horário cansativo mas adorei o desafio. Tive a oportunidade de trabalhar com artistas muito talentosos e diretores de filmes de primeira qualidade e diretores convidados que eram amigos pessoais do George Lucas.

SWCP: É mais fácil trabalhar em arte concetual para filmes ou em animação?

S.P: Não vejo uma grande diferença entre os filmes de ação ao vivo e a animação. A minha aproximação a qualquer meio é basicamente a mesma. Desenvolvo personagens e situações que parecem verdadeiras ao mundo onde criamos os filmes. Isto aplica-se especialmente a filmes animados desde a maior parte do tempo esses filmes são considerados menos importantes e só para públicos mais jovens. Acredito que se pode contar uma boa história dependendo do meio que se escolhe.

Para ser franco, não é fácil trabalhar em ambos, quer em filmes de ação ou em animação. Os problemas das histórias são ambos difíceis de resolver. Esses problemas, são o verdadeiro desafio para mim. Pode ser excruciante surgir com uma ideia vitoriosa. Terrivelmente trabalho com coisas até elas parecerem bem.

SWCP: O que o atraiu mais nesta série?

S.P: Eu sempre gostei das relações interpessoais dos personagens de Clone Wars. Um dos meus episódios favoritos foi quando introduzimos o personagem Sateen, que acabou por ser o amor perdido do Obi-Wan. Ela introduziu uma grande ironia na história dos Jedi. Ela foi pacifista, e ainda se apaixonou por um guerreiro, o Obi-Wan. Ela também lhe indicou o paradoxo evidente em que os Jedi tentavam conservar a paz mas viviam pela espada. O velho adágio aplica-se aqueles que vivem pela espada morrem pela espada, e no caso do Obi-Wan e dos Jedi resulta ser verdadeiro. Isto é uma das mensagens que George Lucas está tentando transmitir na série. É fácil contemplar do alto as relações mais profundas entre os personagens por causa das cenas de luta, mas esses detalhes suculentos são precisamente aqueles que gostei de conceituar na série.

 

SWCP: Em 1999,começou a trabalhar com o George Lucas como animador para um CD-ROM. Como foi essa experiência?


S.P: Eu trabalhava como animador tradicional nos estúdios Wild Brain em São Francisco. Foi irónico que um dos primeiros empregos que tive depois de me graduar, fosse num CD-ROM de Star Wars. Lembro-me de animar o Qui-Gon Jinn e o Obi-Wan Kenobi. Até tive a possibilidade de animar o Jar Jar Binks. Quando consegui o emprego para Clone Wars, no Rancho Skywalker, todas aquelas memórias vieram-me à cabeça. Mesmo embora, o Jar Jar não seja o favorito de toda a gente, gostei muito de projetar o design do personagem e de desenhar as suas expressões e trajes.

SWCP: Que mensagem quer enviar aos fãs de Star Wars?

S.P: Star Wars é um universo maravilhoso e rico de personagens, política, comentário social, rodeado pela fascinante tecnologia da ficção científica e ação heroica incrível. Cada personagem pode seguir numa série só por ele mesmo e isto é o que nos excitou como artistas que trabalhámos na série. Espero que os fãs continuem a apreciar o amor que nós como criadores injetamos em cada história. Não estamos a tentar simplesmente o entretenimento, mas também a enriquecer e educar toda a gente na sociedade atual, sobre as escolhas difíceis que o ser humano pode fazer. É uma sátira da vida que foi inspirada nela mesmo. É por isso que Star Wars tem tão grande apelação. Star Wars é sobretudo "a guerra", e penso que a maior parte das pessoas concordarão que é um comum objetivo na nossa sociedade o dever de terminar conflitos e promover a cooperação pacífica. A mensagem de Star Wars e dos Jedi é universal e retrata que mesmo com um grande poder físico há até limites na nossa humanidade e para superá-los temos de ser tão criativos e inovadores como o próprio universo de Star Wars. Star Wars parece trazer muita felicidade a tantas pessoas. É esta sensação de excitação, que como artistas queremos compartilhar com o mundo. Esperamos que a seguinte geração de criadores que trabalham em Star Wars ou noutros projetos sejam capazes de tocar tantas pessoas como a série de Star Wars.

SWCP: Em 1999,começou a trabalhar com o George Lucas como animador para um CD-ROM. Como foi essa experiência?

S.P: Eu trabalhava como animador tradicional nos estúdios Wild Brain em São Francisco. Foi irónico que um dos primeiros empregos que tive depois de me graduar, fosse num CD-ROM de Star Wars. Lembro-me de animar o Qui-Gon Jinn e o Obi-Wan Kenobi. Até tive a possibilidade de animar o Jar Jar Binks. Quando consegui o emprego para Clone Wars, no Rancho Skywalker, todas aquelas memórias vieram-me à cabeça. Mesmo embora, o Jar Jar não seja o favorito de toda a gente, gostei muito de projetar o design do personagem e de desenhar as suas expressões e trajes.

SWCP: Que mensagem quer enviar aos fãs de Star Wars?

S.P: Star Wars é um universo maravilhoso e rico de personagens, política, comentário social, rodeado pela fascinante tecnologia da ficção científica e ação heroica incrível. Cada personagem pode seguir numa série só por ele mesmo e isto é o que nos excitou como artistas que trabalhámos na série. Espero que os fãs continuem a apreciar o amor que nós como criadores injetamos em cada história. Não estamos a tentar simplesmente o entretenimento, mas também a enriquecer e educar toda a gente na sociedade atual, sobre as escolhas difíceis que o ser humano pode fazer. É uma sátira da vida que foi inspirada nela mesmo. É por isso que Star Wars tem tão grande apelação. Star Wars é sobretudo "a guerra", e penso que a maior parte das pessoas concordarão que é um comum objetivo na nossa sociedade o dever de terminar conflitos e promover a cooperação pacífica. A mensagem de Star Wars e dos Jedi é universal e retrata que mesmo com um grande poder físico há até limites na nossa humanidade e para superá-los temos de ser tão criativos e inovadores como o próprio universo de Star Wars. Star Wars parece trazer muita felicidade a tantas pessoas. É esta sensação de excitação, que como artistas queremos compartilhar com o mundo. Esperamos que a seguinte geração de criadores que trabalham em Star Wars ou noutros projetos sejam capazes de tocar tantas pessoas como a série de Star Wars.

 
  English Version:  
Sergio Paez is a graphic artist who has been working in animation, TV, vídeo games and films. He specialized in working with many traditional and digital mediums. Paez worked on the film and animated series of Star Wars: Clone Wars.

SWCP: How can you visualize concepts through storyboards?


S.P: My approach to conceptualizing ideas begins with research. I exhaustively study film examples and other inspirational sequences that are similar to the ones I'm working on. I also gather photographs and other reference material that I need to complete the assignment. This might take me a day or so just to gather reference material. My next step is to familiarize myself with the characters and their personalities. I constantly ask myself "what would these characters do in this situation and why?" Once I have a clear understanding of the personality and motivations of each character I can design the sequences and so they reflect the appropriate actions the characters would take. For me working with Anakin Skywalker as a character was exciting because there is so much pathos and foreshadowing involved in his story. On the outside he is a cocky and brash young Jedi, but he has a long character journey and eventually falls deep into the dark side. I always looked for opportunities where I could suggest some of his character flaws that fans are so familiar with in episode III of the films.

The basis of everything I do stems from emotion. For me, emotion is the true motivator of human action. Understanding what a character is feeling and why can determine how a character will react in particular situation. If I can get the emotion right everything else will fall into place. I spent many years working on my drawing and composition skills so the technical part of creating an image is less of a challenge for me these days. Even so, after I have my research and emotional beat correct, I get down and dirty with my drawing and create digital storyboards using a cintiq monitor. I love working on staging and camerawork, and I will work and rework a sequence until the staging and pacing feel right in my drawings. Hopefully, if everything is working correctly, I've pieced together the correct character motivations, emotional beat, combined with exciting camerawork to make a winning sequence all just in time before the deadline.

SWCP: Tell us a bit more about your work on the film/animated series Star Wars: Clone Wars.

S.P: I was lucky in that I began on season one of The Clone Wars with a very talented crew. I was able to start near the beginning of the series and really grow to understand the characters and the designs. My main task was as a storyboard artist, but from time to time I got the opportunity to do character designs. I designed General Loathsome, the Skalder characters, some costumes, and other background characters.

As a story team, we also pioneered a new method of developing storyboards, directly in 3D. It's a process similar to Previz that we called “3D Story” and it incorporated new technology that George Lucas was developing.

I worked on seasons I, II, and III including The Clone Wars animated feature movie. It always seemed as though we had a grueling schedule but I loved the challenge. I had an opportunity to work with very talented artists and top-notch filmmakers and guest directors that were close personal friends of George Lucas.

SWCP: Is it easier to you worked in conceptual art for movies or in animation?

S.P: I don't see a big difference between animation and live-action film. My approach to either medium is basically the same. I develop characters and situations that seem real to the world we create in the films. This applies especially to animated films since most of the time these films are considered less important and only for younger audiences. I believe you can tell a good story the matter what medium you choose. To be frank, it's not easy to work in either medium, whether animation or live-action film. The story problems are just as difficult to solve. Story problems are the real challenge for me. It can be excruciating to come up with a winning idea. I painfully work things until they feel right, and once an idea clicks it feels glorious.

 

SWCP: What fascinated you more in the Clone Wars series?


S.P: I always enjoyed the interpersonal relationships of the characters in The Clone Wars. One of my favorite episodes was when we introduced the character of Sateen, who ended up being Obi-Wan's lost love interest. She introduced a great irony in the story of the Jedi. She was a pacifist, and yet fell in love with a warrior, Obi-Wan. She also pointed out to Obi-Wan, the apparent paradox that the Jedi were trying to preserve peace but living by the sword. The old adage applies, those who live by the sword die by the sword, and in the case of Obi-Wan and the Jedi it turns out to be true. This is one of the messages George Lucas is trying to get across in the series. It's easy to overlook the deeper character relationships because of the cool action and fight scenes, but those juicy details are the ones that I loved to conceptualize on The Clone Wars series.

SWCP: In 1999, you began to work with George Lucas as an animator for a CD-ROM.How it was this experience?

S.P: I was working as a traditional animator and Wild Brain studios in San Francisco. It was ironic that one of the first jobs I got after graduating college was on a Star Wars CD-ROM. I remember animating Qui Gon Gin and Obi-Wan Kenobi. I even got the chance to animate Jar Jar Binks. When I got the job at Skywalker Ranch on The Clone Wars, all those memories came back to me, animating, Obi-Wan and Jar Jar. Even though, Jar Jar is not everyone's favorite, I actually like the character design and I enjoyed drawing the expressions and costumes.

SWCP: What message would you like to leave for Star Wars fans?

S.P: Star Wars is a wonderful and rich universe of characters, politics, social commentary, surrounded by fascinating sci-fi technology and incredible heroic action. Each character can carry on a series all by themselves and this is what excited us as artists working on series. I hope that fans will continue to appreciate the love that we as creators inject into each story. We are not simply trying to entertain, but to enrich and educate everyone in today's society about difficult choices humans can make. It’s a satire on life that has taken on a life of its own. This is why Star Wars has such great appeal. Star Wars is after all about “war”, and I think most people would agree that a common goal in our society is to end conflicts and promote peaceful cooperation. The message of Star Wars and Jedi is a universal one in that even possessing great physical power there are limits to our humanity and in order to overcome them we have to be as creative and innovative as the Star Wars universe itself. Star Wars seems to bring so much happiness to so many people. It's this feeling of excitement that we as artists want to share with the world. Hopefully the next generation of creators who work on Star Wars or other projects will be able to touch as many people as the Star Wars series has.











Entrevista da Clone TV ao Paulo Oliveira

Os nossos amigos da Clone TV entrevistaram recentemente o responsável pelo SWCP aquando da celebração do 6º aniversário do nosso clube.A entrevista pode ser lida na íntegra neste LINK

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Porta cartões Han Solo em Carbonite

A Thinkgeek já nos habituou a ver merchandising original com a temática Star Wars.Desta vez trata-se de um porta cartões de negócios em metal com o formato do Han Solo em Carbonite que tem a capacidade de armazenar cerca de doze cartões.Preço: US§24,99.
Fonte: http://www.thinkgeek.com
 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

VI Aniversário do SWCP:Video da Marcha Imperial

 
Esta foi a música de abertura da festa do VI aniversário do SWCP interpretada pelos Engine Meltpoint.

Os Engine Melt Point são portugueses e começaram em Alverca com Ricardo Quaresma na voz e Hélio Freitas na bateria, algures pelo início da década de 00. A motivação era combinar sonoridades acústicas e electrónicas num resultado final de estética simples e homogénea. Este acaba por ser o denominador comum do som criado pela banda. Durante o processo entrou para a banda Marco Fernandes no baixo, cujo contributo na fase criativa foi fundamental.

Só em 2010 a banda ficou completa com a entrada de Bruno Santos na guitarra e é então que o som começa a caminhar para a sua forma final.Em 2012 editaram o EP de estreia, que podemos ouvir abaixo, gravado e produzido pela banda e misturado e produzido por Wilson Silva (WRecords). São 7 temas marcados por influências rock e electrónica, em que melodia, distorção e ruído se misturam de uma forma muito própria. Apesar diferentes entre si, os temas reflectem o cunho da banda e acabam por fundir naquilo que é a identidade da banda.
O EP foi uma edição de autor e neste momento ainda não têm qualquer contrato discográfico.

http://www.facebook.com/enginemeltpointofficial

http://enginemeltpoint.bandcamp.com






Wars The Clone Wars Season 5 Episode 19 Preview Part 1

.LEGOLAND® Discovery Centre turns the iconic Trafford Centre dome Yoda green! .

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Jedi Junkies

`Jedi Junkies´é um filme com cerca de 73 minutos+extras,dedicado aos fãs de Star Wars.Este filme oferece raras performances de fãs que vão desde duelos com sabres de luz efetuados por atletas de artes marciais a uma nave Millenium Falcon à escala real.Conta ainda com as participações especiais dos atores Ray Park(Darth Maul),Peter Mayhew(Chewbacca),Olivia Munn e do realizador de ` O Projeto Blair Witch´ Ed Sanchez que apresentam as suas perspetivas nesta à rea dedicada aos fãs.Este DVD pode ser comprado online através da: http://www.newvideo.com

Parcerias SWCP:Jomitoys no eBay

Estamos a inserir na eBay um considerável número de figuras e alguns veículos STAR WARS de séries


descontinuadas. 95 a 2000. 90% nunca abertos e os que foram abertos apenas para fotografar uma vez. A

preços que geralmente rondam os 10€ por figura (as seladas). Para os membros de SWCP oferecemos um

desconto de 10%. Como é eBay têm de ter conta lá e pagar com Paypal. Depois de efectuada a compra

"Buy It Now" só têm de enviar uma mensagem com o número de sócio e fazemos o acerto. Se optarem por

fazer uma oferta de modo a comprar a figura ou figuras mais baratas, o desconto desce para 5%.

O desconto é efectuado no preço da figura, não dos portes. Esses são de acordo com a tabela dos CTT.

Correio registado. Exemplo: 1 a 5 figuras, €2.77, 5 a 20 figuras, €4.75

Resumindo:

Parceria Jomitoys / SWCP

Até ao final do mês de Fevereiro, todos os produtos Star Wars disponíveis na página eBay de Jomitoys têm

um desconto de 10% para sócios SWCP. Para usufruir da promoção, depois de fazer a compra, terá de

enviar uma mensagem com o número de sócio. Este desconto é válido para a opção "Buy It Now" ao preço

indicado. Se optar por enviar uma oferta cujo valor seja aceite, o desconto será de 5%. Qualquer desconto

será sempre no valor do produto e não dos portes de envio. Que para Portugal continental será:

1 figura: 2.77€, até 4 figuras: 5.60€ e até 15 figuras: 6.70€.

Resta visitarem o www.jomitoys.com e seguirem o icone da eBay. Até breve! May the Force be with You!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Entrevistas SWCP: Ralph Morse

Ralph Morse é um ator/cantor/escritor que foi o diretor artístico da companhia teatral “Causas” entre 1979 e 1981.Ralph participou nos episódios V e VI de Star Wars nos papéis de Stormtrooper,Oficial Imperial (Cabo Derdram) e Soldado Rebelde.


SWCP: Fale-nos um pouco sobre os seus papéis em Star Wars.

R.M: Como você sabe, apareci em dois filmes na trilogia original; o Império Contra-ataca e O Regresso de Jedi. Inicialmente cheguei aos estúdios Elstree para uma audição em que tinha de ler um papel do oficial para o filme `O Império contra ataca’. Mas antes disso, enquanto esperava pela audição, um assistente chegou e informou-nos de que um dos originais atores reservados para o papel de Stormtroopers, tinha-se sentido mal repentinamente e estaria indisponível. Perguntaram-me se eu estaria interessado em substitui-lo e comparecer no estúdio com o traje vestido, dentro de um período de tempo muito curto. Como consequência, estive implicado em algumas sequências mais importantes do filme. Como você provavelmente já deve saber o primeiro capacete que me deram foi um desastre.

Não conseguia ver nada através dele indo a correr pelos corredores, fui contra as paredes, choquei com outro Stormtrooper e caí. Foi então pedido ao assistente de produção para limpar as lentes sujas em alguns capacetes e usaram Brasso, um o abrasivo, que se revelou inútil. Deram-me um novo capacete e tudo correu razoavelmente bem depois disso. Eu tinha trabalhado anteriormente com o Peter Diamond, o diretor de duplos, portanto ele sabia que eu era digno de confiança e por conseguinte, passei a fazer parte dessa equipa durante algumas rodagens. Em algumas partes das filmagens, a equipe de duplos usou fatos de borracha suaves para que pudessem cair dramaticamente sem se magoarem. Não cheguei a usar esses fatos mas também tive as minhas quedas ímpares! Filmámos muitas sequências de corredor em Bespin,a Cidade das Nuvens, e depois de cada filmagem, a equipa tinha de limpar as marcas pretas das nossas pegadas no chão.

Também, não podíamos posicionar as nossas pernas propriamente para nos ajoelharmos e darmos tiros, portanto as partes das zonas articuladas da perna tiveram de ser cortadas para permitir-nos curvá-las. Tudo isto levou tempo, e depois das filmagens tiveram de ser substituídas por outras novas. A sequência menos confortável decorreu na câmara de carbono. O cenário tinha aproximadamente 4,50 metros até ao chão e só estava acessível através de uma escada que abanava. Enquanto subia os degraus, dei um passo em falso e fui salvo de um eventual desastre por um par de membros da equipa que me levantaram literalmente das escadas.

As nossas botas brancas não tinham lá muita aderência o que não ajudou a movimentar-nos e um Stormtrooper acabou por cair acidentalmente. Felizmente não sofreu lesões graves, mas foi um aviso para todos nós. As luzes e os vários efeitos de gás fizeram a sequência inteira fisicamente desagradável, especialmente para os atores secundários envolvidos. As filmagens paravam para podermos respirar e descansar um pouco. Foi quando o diretor, Irvin Kershner, 'Kersh', tirou algumas fotos de todos nós sem os respetivos capacetes. Numa dessas fotos, estou sentado com o meu capacete aos meus pés e noutra estou no centro da foto.

Também interpretei o papel do Cabo Derdram na sequência onde o Millennium Falcon aterra no Executor Star Destroyer do Darth Vader.Estava um pouco alto na frame,afetando a aparência total da filmagem, foi então que sugeri ao 'Kersh' que poderia curvar os meus joelhos para me rebaixar na filmagem. Tive de ficar nessa posição durante aproximadamente dez minutos enquanto eles filmaram a sequência.

Outro dos meus papéis foi o de um soldado rebelde na evacuação de Hoth. Numa sequência produção lançou sobre nós grandes pedaços do poliestireno enquanto corríamos para as portas traseiras que eram estreitas e acabamos por colidir uns com os outros. Também apareço em mais algumas filmagens na base onde está a Millennium Falcon.

No Regresso de Jedi, apareci só como um Stormtrooper, e estive implicado em quatro sequências: A primeira foi na chegada do Darth Vader onde sou simplesmente um dos Stormtroopers na formatura quando ele passa por eles. Sou também um dos Stormtroopers quando o Luke faz a sua rendição parcial e apareço por trás dele numa posição popular daquela sequência.

Depois, durante a evacuação da segunda Estrela da Morte, estou novamente a correr por um corredor. Nessa cena, pequenos droids parecidos com uma caixa, foram introduzidos para acrescentar um novo movimento na sequência. Um deles cruzou-se no meu caminho enquanto eu corria, e dei um pontapé nele, tendo- me desequilibrado e choquei novamente contra uma parede.

Por fim, estive envolvido numa sequência mais longa com o Darth Vader e alguns Stormtroopers que acabou por não aparecer na versão final do filme.

SWCP: O que pensa acerca da nova trilogia de Star Wars (episódios I a III)?

R.M: Lembro-me que quando filmavam o Império Contra-ataca foi dito que o George Lucas tinha planeado nove filmes, na extensão de três trilogias. Os filmes originais seriam a segunda série, para que esses caíssem no meio da história inteira. Na altura em que as prequelas foram feitas, as técnicas de filmagem, e em particular os efeitos especiais, tinham avançado além de todos os conhecimentos. As expectativas dos fãs do filme também se tinham alterado. O pessoal mais jovem teve acesso à Internet e à altamente sofisticada tecnologia de computador em casa. Considerando que os filmes de Star Wars originais e a ILM, estiveram especificamente na vanguarda da tecnologia que se desenvolvia nessa altura, seria improvável que George Lucas não desenhasse sobre a vasta tela novas disposições. Por isso, enquanto as prequelas foram realizadas num período mais adiantado, parecem mais modernas do que as originais o que significa que cada uma não flui naturalmente na outra. É muito melhor vê-los como uma série única no seu próprio contexto. O Darth Maul é um personagem fantástico; Foi pena não termos visto mais coisas acerca dele.

Considerando que ele é o personagem central da série, eu teria preferido um final em que a metamorfose do Anakin Skywalker em Darth Vader poderia ter-se desenvolvido um pouco mais lentamente e dramaticamente. Por um lado, as prequelas são também vítimas da tecnologia que as ajudou a criar. Parte do encanto da série original dependeu do fato em que houve literalmente centenas de artistas que trabalharam nos vários personagens coloridos que povoaram esses filmes. Quando os personagens de fundo são gerados em computador, eles não têm realmente o mesmo poder de ligação que os verdadeiros atores vivos fazem. Para mim, pessoalmente, prefiro: Uma Nova Esperança, O Império Contra-ataca e O Regresso de Jedi, porque eles fazem parte da minha história tal como eu sou uma parte deles. Como tal, tenho uma verdadeira ligação a eles.

SWCP: No seu trajeto musical,porque adotou o nome artístico `Johnny Cashbox´?

R.M: Toquei música durante aproximadamente quarenta anos, durante esse tempo apareci como um artista a solo em várias bandas em palco e em filmes. Em 2003, fiz um número de música country com o nome 'Outlaw'. Em Setembro desse mesmo ano, o grande cantor/autor americano Johnny Cash morreu. Como o meu estilo vocal era semelhante ao seu, comecei a receber muitos pedidos para cantar músicas suas. Consequentemente, acabei por atuar mais com coisas do Johnny do que minhas e isso levou a que Johnny Cashbox seria o meu nome artístico enquanto cantor. Não tento personificar o Johnny Cash, mas acabei por criar um personagem no palco que tem semelhanças fortes com ele. Atuo a solo, ou com a minha banda 'TheDragonflyRising' ; 'Johnny Cashbox and TheDragonflyRising' é uma interessante mistura; imagine uma mistura com os Rolling Stones e os Status Quo mas com o Johnny Cash como líder e vocalista e você tem uma ideia do que tocamos. O Johnny Cashbox é o seu próprio personagem com a sua própria imagem e canções originais, mas o nome dá uma ideia do território musical que ele ocupa.

SWCP: Foi o diretor artístico da companhia teatral “Causes”. Que tipas de peças eram realizadas nessa altura?

R.M: ''Causes' era uma companhia de teatro de tournées. Estive com eles durante três anos e meio entre 1979-1982. O nosso objetivo foi trazer os clássicos do teatro, Shakespeare, Ibson, Brecht, Chekov, T.S. O Elliot, Beckett etc., a zonas suburbanas de Londres e do Sudoeste de Inglaterra que não tinham acesso imediato às artes. Também criamos novos trabalhos com uma componente social com uma ênfase de comunitária que explorou problemas locais. Assim mesmo o nome 'Causas' devido a termos atuado em escolas, pequenos teatros, colégios, universidades, instalações prisionais e comunidades locais, utilizando o teatro para ajudar a melhorar esses problemas. A companhia foi popular no setor da educação e altamente prestigiada nessas zonas de Londres. Pela minha atuação como Rei Lear em 1980 ganhei o prestigiado prémio de melhor ator da Associação Teatral de Londres, enquanto o meu colega Norman Gay ganhou o prémio de melhor ator secundário no papel como de `o Tolo´ nessa mesma produção.

SWCP: Que mensagem gostaria de enviar aos fãs de Star Wars?

R.M: A criação do Império Contra-ataca e do Regresso de Jedi foi um agradável e memorável capítulo da minha vida.  Encontrar-me e ter notícias dos fãs de Star Wars,é um verdadeiro prazer e considero-me um privilegiado por ter a oportunidade de fazer parte dele.

Que a Força esteja convosco, sempre!




English Version:

Ralph Morse is an actor/musician/writer who was the artistic director of “Causes” Theatre Company, from 1979 to 1982.He participated in episodes V and VI of Star Wars were played the roles of Stormtrooper, Corporal Derdram and Rebel Soldier.


SWCP: Tell us a bit more about your roles in Star Wars.

R.M: As you know, I appeared in two films in the original trilogy; The Empire Strikes Back and Return of the Jedi.

Initially I arrived at Elstree studios to audition and read for a role of desk officer in the Empire Strikes Back, but whilst I was waiting an assistant arrived and informed us that one of the originally booked Stormtroopers had been taken suddenly ill and would be unavailable. I was asked if I would be interested in replacing him and was on set, in full costume, within a very short period of time. As a result, I was involved in some of the most important sequences in the film. As you are probably aware the first helmet I was given was a disaster. I couldn't see through it so ran down the corridors, crashed in to the walls, bumped into the other Stormtroopers and fell over. It turned out that a production assistant had been asked to clean the dirty lenses on some of the helmets and had used, Brasso, an abrasive, which had rendered them useless. I was given a new helmet and everything ran reasonably smoothly after that. I had worked with Peter Diamond, the stunt director previously, so he knew I was both fit and trustworthy and as a consequence took part along side the stunt team in several action shots. For parts of the filming, the stunt team wore soft rubber suits so that they could fall dramatically. I didn't. But still took the odd tumble. We shot many corridor sequences at Bespin Cloud City, and after each shot, the crew had to clean the black marks of our footprints off the floor.

Also, we couldn't position our legs properly for kneeling and blasting shots, so the calf leg pieces had to be cut away to enable us to bend. This all took time, and after the shot they had to be replaced with new ones. The most uncomfortable sequence was in the carbon chamber. The set was about fifteen feet off the ground and only accessible by an arrangement of shaking steps. Whilst on was climbing I missed my footing and was saved from disaster when a couple of crew members literally lifted me on to it. Our white boots had no tread which did not help movements and one Stormtrooper did accidentally fall off. Fortunately he was not badly injured but it was a warning to all of us. The lights and the various gas effects made the whole sequence physically unpleasant, especially for the smaller actors involved. Filming stopped so we could take a breather and rest. That was when the director, Irvin Kershner, "Kersh", took the photos of us all with our helmets off. I'm sitting in one with my helmet at my feet and in another I'm standing in the centre of the picture.

I also appeared as Corporal Derdram in the sequence when the Millennium Falcon charges into Darth Vader's Executor Star Destroyer. I was a little high in frame and affecting the overall appearance of the shot, so suggested to "Kersh" that I bend my knees to lower me in shot. I was stuck like that for about ten minutes while they filmed the sequence.

My other role was as a rebel soldier at the evacuation of Hoth. In one sequence the crew was throwing large lumps of polystyrene at us as we ran through the rear doors and narrowly missed colliding with each other. I also appear in some of the other shots filmed at the base of the Millennium Falcon.

In Return of the Jedi, I appeared only as a Stormtrooper, and was involved in four sequences. The first was the arrival of Darth Vader where I am simply one of the Stormtroopers in line as he passes by them. I am one of the featured Stormtroopers when Luke makes his partial surrender and appear behind him in popular still from that sequence. Later, during the evacuation from the second Death Star, I am again running down a corridor. On this occasion small boxlike droids were introduced to add further movement into the sequence. One of these crossed my path as I was running, and I kicked it, which shook me off balance and again collided with a wall. Lastly, I was involved on a long sequence with Darth Vader and several Stormtroopers that did no appear in the final film.

SWCP: What do you think about the new Star Wars trilogy (episodes I –III)?

R.M: I remember when were filming the Empire Strikes Back being told that George Lucas had planned nine films, spread over three trilogies. The original films would be the second series, so that these would fall in the middle of the whole story. By the time the prequels were made, film techniques, particularly special effects, had advanced beyond all recognition. Movie fans expectations had also changed with them. Young people had access to the internet and highly sophisticated computer technology at home.

Given that the original Star Wars films and industrial light and magic, specifically, were at the forefront of developing technology at the time, it was unlikely that George Lucas would not draw upon the vast new canvas at his disposal. Therefore, whilst the prequels are set in an earlier time-frame, they look more modern than the originals which mean one does not naturally flow into another. Far better to see them as a unique series in their own right. Darth Maul is a fantastic character; it is great pity we didn't see more of him. Given that he is the centerpiece of the series, I would have preferred the final metamorphosis of Anakin Skywalker into Darth Vader to have evolved a little more slowly and dramatically. To a degree the prequels are also victims of the technology that helped create them. Part of the charm of the original series rests with the fact that there were literally hundreds of supporting artists underneath the various colorful characters that populate the films. When background characters are computer generated they do not have quite the same power to engage as real living actors do.

For me, personally, I prefer A New Hope, The Empire Strikes Back and The Return of the Jedi because they form part of my history as I am part of theirs. As such I have a real bond with them.

SWCP: In your musical career, why do you adopt the artistic name `Johnny Cashbox´?

R.M: I have performed music for around forty years, during which time I have appeared as a solo artist and in various bands on stage and on film. In 2003, I was performing a country music act under the name of "Outlaw". In September of that year, the great American singer/songwriter Johnny Cash died. As my vocal style is similar to his, I started receiving many requests to perform his material. Eventually I found myself performing more Johnny Cash centered gigs and this would eventually lead to Johnny Cashbox becoming my stage name for performing as a singer. I do not impersonate Johnny Cash, but rather have created a stage persona that has strong similarities with him. I perform both solo, or with my band "TheDragonflyRising" "Johnny Cashbox and TheDragonflyRising" are an interesting mixture; imagine a blend of the Rolling Stones and Status Quo but with Johnny Cash as their lead vocalist and you have an idea of what we sound like. Johnny Cashbox is his own character with his own image with original songs, but the name gives you an idea of the musical territory he occupies.


SWCP: You were the artistic director of the theatrical company "Causes”. Which type of plays was played out then?


R.M: "Causes" was a touring community based theatre company. I was with them for three and a half years between 1979-1982. Our aim was to bring the theatre classics of Shakespeare, Ibson, Brecht, Chekov, T.S. Elliot, Beckett etc., to parts of the London fringe and the South East of England that did not have immediate access to the arts on their doorstep. We also created new works with a social and community emphasis that explored local issues. That is how the name "Causes" came about as we performed in schools, small theatres, colleges, universities, detention facilities and local communities using theatre to raise the profile of social issues. The company was popular within the education sector and highly regarded on the London fringe. For my performance as King Lear in 1980 I won the prestigious London Theatre Associates best actor award while my colleague Norman Gay one the best supporting actor award for his role as The Fool in the same production.

SWCP: What message would you like to leave for the fans of Star Wars?

R.M: The making of the Empire Strikes Back and The Return of the Jedi was an enjoyable and memorable chapter of my life. Meeting and hearing from Star Wars fans is a real pleasure and consider myself privileged and humbled to have the opportunity to do so.

May the force be with you all, always!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Merchandising do SWCP

Queremos angariarmos fundos para as despesas do clube pois não recebemos qualquer apoio financeiro nem cobramos cuotas aos nossos associados,e para tal,vamos comercializar alguns produtos oficiais do clube e de ofertas que nos foram doadas por alguns atores.Basta clicar nas fotos para ver a respetiva descrição e preços.Os interessados podem enviar-nos um e-mail indicando quais os artigos que estão interessados.Caso queiram que o material seja enviado pelos correios,terão de pagar os custos adicionais dos portes de envio.Podemos entregar em mão na zona de Lisboa,sempre poupam nos portes.

Se também quiserem ajudar o clube,podem enviar-nos colecionáveis,material feito por vós,etc.

Harrison Ford regressa a Star Wars

Segundo uma notícia da Fox News Latino,o ator Harrison Ford voltará à saga Star Wars no papel que o catapultou para a fama:Han Solo que deverá interpretar este papel no VII episódio de S.W.Só falta o anúncio oficial da Disney,a atual detentora dos direitos deste fime.
Fonte: http://www.dn.pt

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Festa do VI anivº do SWCP:Parte I

Terminada hoje à tarde a festa do 6º aniversário do SWCP,é tempo de fazermos um balanço da mesma.As imagens falam por si,mas podemos adiantar que apesar da presença pouco habitual de visitantes,tivemos uma festa em cheio onde se falou muito de Star Wars e de eventuais futuros eventos em colaboração com outras parcerias,apresentamos um filme sobre as nossas atividades no ano transato,uma exposição de colecionáveis e em especial do icónico Darth Vader e para finalizar,a atuação da banda de rock alternativo
Engine Meltpoint( http://enginemeltpoint.bandcamp.com/ )que aderiu muito bem ao espírito da festa.