sábado, 28 de junho de 2014

George Lucas vai ter um museu

George Lucas, o criador da saga Guerra das Estrelas, escolheu Chicago para abrir o seu museu dedicado à arte de contar histórias, anunciou o realizador no sítio oficial do museu esta terça-feira. Já esteve para se chamar Lucas Cultural Arts Museum, mas afinal vai chamar-se Lucas Museum of Narrative Arts e abre em 2018.

“Chicago foi a escolha certa para o museu, mas uma escolha difícil para mim por causa da minha ligação pessoal e profissional forte à zona da baía de São Francisco, Califórnia”, escreveu George Lucas no site do museu para se referir aos bons acessos da localização escolhida – perto de atracções como o Museu de História Natural ou o Aquário Shedd. Os projectos para o edifício serão apresentados à cidade de Chicago este Outono.
 São Francisco, de onde o cineasta é natural e onde construiu a sua carreira, era outra das opções para a localização do museu: em Fevereiro, a cidade rejeitou a proposta de Lucas para construir num parque perto da ponte Golden Gate e propôs-lhe, em alternativa, um terreno perto do estúdio de efeitos especiais de Lucas. 


À partida, Chicago oferece ainda uma maior exposição do museu a visitantes estrangeiros: em 2012 a cidade contou cerca de 46 milhões de turistas, enquanto São Francisco, se ficou pelos 16 milhões.
 “George Lucas revolucionou a arte de contar histórias nas últimas quatro décadas e sentimo-nos honrados por receber este legado incrível que vai permitir a todos aprender e experienciar as artes narrativas”, disse Rahm Emanuel no mesmo comunicado. “Não há nenhum outro museu como este no mundo, dando uma grande vantagem educacional, cultural e criativa aos habitantes de Chicago, assim como uma corrente de turistas do resto do mundo”, acrescentou.
 Objectos de filmes, ilustrações, desenhos e pintura
O museu de George Lucas vai alojar a sua colecção de arte, o que significa a exposição de ilustrações, desenhos e pintura do século XIX, XX e XXI. Todas as obras estão ligadas às histórias, o mundo em que George Lucas se move desde que começou a trabalhar como guionista, produtor e realizador de cinema nos anos 1960. O museu quer ainda fazer a ligação com o digital e as novas técnicas utilizadas na indústria cinematográfica.



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